Após a avaliação inicial feita durante a inspeção visual, o segundo passo foi realizar o serviço de limpeza do tanque. Ao longo de duas semanas, a equipe da ASP retirou os detritos depositados no fundo do reservatório, que durante todo este período foi mantido em operação.
Para tanto, foram utilizados dois robôs submarinos durante a operação. O primeiro, um VRO de limpeza, foi responsável por descompactar e dragar todo sedimento para fora do tanque. Já o segundo gerou imagens da operação em tempo real, auxiliando o trabalho do operador do robô de limpeza.
“Devido ao longo período sem manutenção, ao iniciarmos a retirada dos detritos percebemos que boa parte do sedimento já estava solidificado no fundo do tanque. Ao removê-lo, era possível identificar as várias camadas de sedimentos, algo muito parecido com a estratificação das rochas . Este fato, que não é verificável durante a inspeção visual, dificultou bastante o trabalho de retirada. Além de ser um volume grande de sedimento, que chegava até 1,40m de altura, ele estava muito compactado e resistente”, relata Paulo Augusto Martinez, diretor da ASP e responsável pelo projeto.
Todo o resíduo retirado do reservatório em manutenção foi bombeado e descartado em uma galeria de água pluvial localizada próximo ao local da operação.